Sandro Dias brinca, 'Mineiro é gente boa, né?'.

Ele é pentacampeão mundial e um dos maiores nomes do esporte brasileiro no exterior. Seu nome: Sandro Dias, mas também atende por Mineirinho. No Rio de Janeiro para a disputa da etapa de abertura do Mundial de Skate Vertical, o skatista é solícito ao atender os fãs que não param de chamá-lo pelo apelido, seja para tirar uma f oto com o ídolo ou pegar um autógrafo. Contente com o carinho demonstrado em terras cariocas, o paulista de Santo André passa como uma pessoa normal no meio dos admiradores, embora não consiga fugir dos holofotes. No maior estilo “come quieto”, ele explica que a alcunha surgiu logo em sua primeira competição na época de garoto, quando “necessitou” de um apelido para colocar na ficha de inscrição. Como não tinha nenhum, ficou Mineirinho, como era chamado por um tio na infância. Depois disso, o apelido pegou, e Sandro gostou da ideia.

- No meu estilo de vida, eu pareço um pouco (com mineiro). Sou reservado, quietinho. Mineiro é gente boa, né?

Atualmente, Sandro, ou Mineirinho, tem duas “casas". De novembro até abril, o skatista vive em Bragança Paulista, e no restante do ano fica nos Estados Unidos. Palmeirense, o pentacampeão mundial, que participou de todas as nove edições da etapa carioca, cedeu uma entrevista ao WWWESPORTLINEBLOGSPOT.COM e falou de futebol, apelido, assédio dos fãs e, como não poderia deixar de ser, skate. Mineirinho: Tinha um tio meu que me chamava de Mineirinho quando eu era mais novo, porque meu pai é mineiro. Depois, na minha primeira competição, tinha uma ficha de inscrições cheia de coisas para preencher: nome, idade, apelido, endereço e por aí vai. E eu queria preencher tudo. Chegou na hora do apelido e eu fiquei em dúvida, porque não tinha nenhum na época. Então minha mão deu a ideia de colocar Mineirinho, e o apelido pegou. Eu acho legal. É um reconhecimento do trabalho. Além do que eu sou igual eles, então procuro conversar com todo mundo, até porque não sou diferente de ninguém. Eu só acho engraçado quando sou reconhecido em alguns lugares inusitados. Por exemplo, quando eu estou no pedágio, e o funcionário comenta “olha o Mineirinho”. A gente nunca espera que alguém te reconheça no pedágio.

Você nasceu no estado de São Paulo, é chamado Mineirinho e  não faltou nenhuma etapa do Mundial Vertical no Rio. Tem algum carinho especial pela cidade?

O Rio de Janeiro é igual qualquer outro lugar que eu vá. Adoro a cidade, assim como vários outros cantos do Brasil. Aqui sempre me sinto à vontade, com esse visual do Cristo Redentor.

Além do skate, pratica outros esportes?

Eu gosto de vários. Surfo, ando de bicicleta, nado, corro, jogo bola, squash, só não consigo ficar parado em casa sem fazer nada. Um jogo de futebol no sofá de casa, por exemplo, não gosta?

Ficar em casa para ver futebol, só se for Copa do Mundo, o Brasil jogando ou então uma partida do Palmeiras. Aí eu gosto de assistir, embora não seja doente. Mas torço pelo Palmeiras, principalmente quando ele está bem na competição. No passado eu até ia muito para estádio, mas atualmente não dá. É muito compromisso.

Qual a expectativa para o fim de semana? A disputa vai ser complicada?

O evento está bacana, é considerado um dos melhores eventos do Brasil no vertical. Tem uma galera muito boa participando. Tem, no mínimo, uns dez caras com condições de ganhar o campeonato.

Como você vê a popularidade do skate no país?

Um evento como esse acaba atingindo muita gente, principalmente porque passa na televisão aberta. Hoje é um dos esportes mais praticados do país.

Confira a progamação do evento:

Sábado

11h - Treinos livres
12h45 - Treino para a primeira semifinal
13h45 - Treino para a segunda semifinal
14h45 - Aquecimento da primeira semifinal
15h - Primeira semifinal
15h45 - Aquecimento da segunda semifinal
16h - Segunda semifinal
17h - Melhor manobra livre.

Domingo

09h - Treino bateria final
10h - Final (com transmissão da Tv Globo)