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domingo, 13 de março de 2011

Flamengo e Fluminense ficam no zero.


No desfile dos dois últimos campeões brasileiros na noite deste domingo, no Engenhão, tudo igual. Flamengo e Fluminense fizeram um clássico com alguns bons momentos, apesar do 0 a 0 no placar. Melhor para o Rubro-Negro, que já ganhou a Taça Guanabara, chegou a ser dominado no segundo tempo, e manteve a liderança do Grupo A da Taça Rio, com sete pontos. O Tricolor passou a somar o mesmo número de pontos do adversário, mas deixou a ponta do Grupo B com o Botafogo, que tem nove.
A partida acabou sendo a última de Muricy Ramalho no comando técnico do time tricolor. Campeão brasileiro em 2010, o treinador alegou a falta de estrutura do clube como o principal motivo de sua saída. A rescisão foi acertada no sábado, mas só anunciada após o clássico. O próximo jogo do Flamengo na Taça Rio será contra o Cabofriense, no próximo domingo, em Macaé. Antes, o Rubro-Negro enfrentará o Fortaleza, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Já o Fluminense receberá o Boavista, no Engenhão, no sábado, pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Carioca. O Fluminense deu a saída e mostrou logo que desejava um ritmo acelerado no clássico. Com pouco mais de um minuto, conseguiu ótima chance com seu melhor jogador. Conca penetrou pela direita e disparou um petardo que Felipe defendeu parcialmente. Aos poucos, o Flamengo foi se ajeitando em campo, e aí foi a vez do craque rubro-negro aparecer. Ronaldinho recebeu de Thiago Neves na esquerda, deu um drible em Diguinho dentro da área e diante de Ricardo Berna chutou de canhota. A bola passou pelo goleiro tricolor e por Thiago Neves, que tentou completar de carrinho, mas não conseguiu. Como Fla e Flu não são formados só por Ronaldinhos e Concas, embora haja bons coadjuvantes nos dois lados, a velocidade da partida se transformou em pressa, e o jogo caiu tecnicamente com uma infinidade de erros de passes dos dois meios de campo e faltas duras, como a de Thiago Neves em Emerson. O ex-tricolor recebeu o terceiro cartão amarelo e desfalcará o Flamengo contra o Cabofriense na próxima rodada.
Alguns jovens rubro-negros demonstravam que estavam visivelmente tensos com a responsabilidade da partida. Negueba, que barrou Bottinelli, na frente, e Egídio e Wellinton, na defesa, prejudicavam o andamento do jogo para o time da Gávea. Numa furada inexplicável de Wellinton, aos 20, Emerson se aproveitou e chutou forte, cruzado, mas Felipe caiu bem e espalmou para o lado evitando o gol tricolor.
Mas a zaga tricolor também dava espaços e errava na saída de bola. Após a parada técnica, o Fluminense avançou a marcação e dificultou os avanços do adversário ao seu campo. No entanto, o Flamengo encontrava bons espaços pelos lados do campo e ameaçava com algumas boas jogadas. No primeiro lance que Negueba conseguiu acertar, aos 42, Ricardo Berna teve de se esticar para o seu lado esquerdo e espalmar um chute colocado da meia-lua. Logo depois o goleiro tricolor repetiria a intervenção, em chute de Renato de mais longe. O ritmo no segundo tempo passou a ser mais cadenciado, mas novamente o Tricolor começou melhor, com Darío Conca comandando o meio-campo. Aos seis minutos, Emerson bateu forte, Felipe rebateu, a bola bateu em Conca e quase entrou. Um minuto depois, novamente o ex-flamenguista ameaçou em jogada pela direita. Ele chutou cruzado e quase encontrou Rafel Moura na pequena área. O He-Man se esticou todo, mas não alcançou a bola.
A primeira chance rubro-negra no segundo tempo veio de um chute de fora da área de Thiago Neves, logo em seguida. Berna fez defesa nota 10, mandando a bola para escanteio. Logo depois, o goleiro tricolor levaria uma entrada dura de Ronaldinho, que recebeu merecido cartão amarelo, o seu terceiro, que o deixa fora do próximo jogo do Fla. Mais alguns minutos, e o Gaúcho fez o que se espera dele: diante de Conca, amorteceu com o pé direito uma bola que veio muito alta, para a alegria dos que apreciam o bom futebol.
O meio-campo do Fluminense abusou dos erros de passes, do que se aproveitou o Flamengo para começar a tomar o campo adversário e ameaçar seu gol. Muricy tratou de tirar Marquinho e colocar Souza em campo, após a parada técnica. Ao mesmo tempo, tirou Emerson, que não tinha condições de atuar por 90 minutos, e pôs Araújo. Assim, retomou o jogo para a sua equipe.
Desde o primeiro tempo, o Tricolor sempre levava perigo nas bolas alçadas na área rubro-negra. E, aos 24, Gum quase marcou em cabeçada. Um minuto depois, após escanteio cobrado por Souza, a bola foi para a direita, Mariano cruzou rasteiro, Gum chutou de primeira e a bola bateu na cabeça de Egidio e na trave esquerda do batido Felipe.
Com mais fôlego no meio, o Flu começou a dominar o jogo. Vanderlei Luxemburgo, que já havia tirado Negueba e posto Wanderley, sentiu isso e preparou Fierro para entrar. Antes, porém, o Tricolor desperdiçou outra boa chance em nova jogada do zagueiro Gum, que a zaga do Fla conseguiu afastar. Logo depois, o meia chileno substituiu Thiago Neves, que saiu muito vaiado pelos tricolores.
Luxemburgo ainda colocou Bottinelli em campo no lugar de Renato, mas pouco mudou no Flamengo. O ritmo do jogo foi caindo, caindo, até que terminou com o 0 a 0, placar que já não deixava mais ninguém insatisfeito em campo naquele instante.

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